Neste longo texto ficcional em forma de monólogo,
Clarice Lispector se confunde com a personagem,
uma solitária pintora que se lança em infinitas
reflexões sobre o tempo, a vida e a morte, os
sonhos e visões, as flores, os estados da alma, a
coragem e o medo e, principalmente, a arte da
criação, do saber usar as palavras num jogo de
sons e silêncios que se combinam. Tudo é revelado
através do olhar dessa pintora-narradora, que cai
em estado de graça em plena madrugada.
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